Os criminosos podem ser identificados por sua maneira de agir que guarda um padrão capaz de revelá-los. Mesmo os não criminosos, os neuróticos, tendem a repetir uma atitude que os beneficiou em experiências anteriores. À medida que o tempo passa, observamos as pessoas e passamos a compreender seus atos e até prever os seus próximos passos.
Por exemplo, há gente que tem por meta de sua extrema vaidade chegar-se próximo aos detentores do poder, ministros de estado, presidentes, por exemplo. Isso lhe dá imenso prazer narcísico. Para conseguir, é capaz de rifar o interesse de sua classe (e a sua própria) só para se sentir eminência parda de um ministro. Sua relação com as pessoas é de triturá-las, não para destruí-las, mas para reerguê-las como suas colaboradoras. Faz assim com a esposa, filhos, empregados domésticos, colegas de trabalho. Estes sujeitos destróem aqueles com quem negocia, radicaliza quando ninguém vê motivo para radicalizar para, depois, associar-se a eles como se nada tivesse acontecido, em uma relação de dominação que só a ele favorece. Por isso dá a impressão de trair, de mudar de lado, quando, na verdade, era tudo uma estratégia que se aprimora a cada aplicação.
Oi Eduardo, não tenho seu e-mail, sou perito do INSS em SP e li um bom artigo seu sobe a Perícia Médica Previdenciária. Na sua conclusão, item 4, você aludiu à assimetria na relação médico-paciente. Gostaria de conhecer melhor sobre o assunto, se você puder indicar alguma literatura pertinente ficarei grato.
ResponderExcluirAtenciosamente,
Plínio Morgado. e-mail: pfmorgado@ig.com.br