As Assistentes Sociais, presentes no plenário do Senado, garantiram a aprovação de projeto de lei que reduz a jornada de trabalho da categoria para 30 horas semanais, sem redução de salários. o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 152/08, de autoria do deputado Mauro Nazif (PSB/RO), o projeto recebeu favorável da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, onde foi relatado pela senadora Lúcia Vânia (PSDB/GO). Em Plenário foi lido pelo Relator ad hoc, senador Flávio Arns (PSDB/PR).
Ao justificar sua iniciativa, o autor do projeto argumenta que os assistentes sociais integram uma categoria cujo trabalho leva rapidamente à fadiga física, mental e emocional. A relatora da matéria assinalou que os assistentes sociais são profissionais "que apresentam alto grau de contato interpessoal, ficam mais expostos aos agentes nocivos da atividade e têm sua saúde física e mental, assim como sua qualidade de vida e profissional, mais afetadas, já que interagem de forma muito ativa com os usuários de seus serviços".
A Lei 12.317, de 26 de agosto de 2010 foi sancionada pelo presidente da República sem vetos, sem argumentar que se trata de aumento salarial em período eleitoral nem que é inconstitucional. Evidentemente que os argumentos que foram usados para vetar o mesmo benefício aos peritos médicos previdenciários foram falaciosos, deixando patente que não havendo vontade política nem articulação das lideranças e, ao contrário, pregando o embate jurídico e o cultivo de inimizades a categoria dos peritos médicos está colhendo os frutos de péssima gestão associativa.
De acordo com o Bureau of Labor Statistics, citado no parecer, o serviço social é uma profissão para aqueles com desejo de ajudar a melhorar a vida das pessoas. Por isso, o objeto de estudo dessa profissão é a questão social, "com as consequentes desigualdades e lutas da sociedade, cabendo ao assistente social o enfrentamento da marginalização social".
De acordo com pesquisas citadas pela relatora da matéria, entre os profissionais da saúde o assistente social, ao lado do médico e do enfermeiro, é o que apresenta um dos maiores índices de estresse. A carga de responsabilidade depositada nesse profissional é grande, pois dele depende, em muitos casos, a continuação do tratamento pelo indivíduo.
Excelente texto!
ResponderExcluirParabéns à categoria dos assistentes sociais, que souberam se mobilizar. Triste somos nós, peritos, que conduzidos por uma associação cega (ANMP) tenta chegar aonde não sabe. Ou finge não saber, quem saberá? Estamos lascados!
ResponderExcluirE os peritos, após a "gloriosa greve" do valente "coronel" da ANMP ganharam o que?
Acho muito sintomático tudo o que está a ocorrer com esta carreira, há algo de muito errado na condução desta ANMP. E esta governo, com dois pesos e duas medidas, realmente há algo muito estranhos: para os assistentes sociais 30 h, para a peritada NÃO!
E outra: li hoje que o Gabas vai credenciar peritos, com ou sem fim de greve. Ele decidiu!
O homem está ensandecido e vai correr atrás do retorno às terceirizações de peritos, o mesmo modelo que fez explodir os E-31 no Brasil inteiro. É retorno do cão ao seu vômito, uma esquizofrenia organizacional completa.
Quem entende uma autarquia sem rumo como este INSS ou pior, quem entende uma ANMP que só nos dá derrotas em negociações com o governo?