Falta uma bandeira de fato, algo que seja o denominador comum dos anseios da categoria mas que seja identificado com os interesses do Estado (não necessariamente do governo).
O poder de mobilização ainda há; a categoria aguerrida também.
Faltando a bandeira, falta o planejamento estratégico, é claro. Coletar idéias que mais refletem o interesse individual de cada um, um brain storm em que se disputa quem tem a idéia mais original não é democracia, é estupidez. A média dos interesses individuais não representa o melhor interesse de todos. O que significa uma enquete mal elaborada que conflita perguntas entre si, que não pergunta o que precisa ser perguntado, que fala em greve sem dar a entender por conta de que fazer greve? É uma piada de mau gosto, um melancólico recomeço com o fim já à mostra?
Tenho recebido e-mails sobre propostas. Acho todas pertinentes, entretanto a principal, que a todas modificaria não consta da pauta da representação oficial e, não sei se por sentirem-se atrelados à entidade representativa, não consta também da dos associados. Concordo com todas as propostas referentes às relações entre peritos e entre peritos e INSS (capacitação, CRER, banco de horas, estudo do adoecimento dos peritos). Acho que falar pra mídia e políticos seria equivocado para o momento em que POUCO OU NADA se debate sobre a CARREIRA. Discussão de varejo com a mídia e políticos nada ajuda porque não sai do lugar, não mostra a finalidade e fica reduzida a campanha salarial.
Não concordo em discutir critérios de gratificação, por que conflita com o interesse maior de reestruturação da carreira SEM GRATIFICAÇÕES. Um brain storm de idéias bem intencionadas, mas desarticuladas, não é o que precisamos.
Sejamos pragmáticos:
1- A imagem da perícia está, novamente, péssima;
2- O discurso dos candidatos à Presidência da República é de ajuste fiscal;
3- As centrais sindicais preferem o clientelismo em matéria previdenciária
4- Nossa liderança está queimada em todos os círculos do poder central; até o Arnaldo Faria de Sá anda batendo;
5- O INSS/MPS pretendem ganhar tempo e nada resolver, principalmente com o negociandor escalado;
6- O MPOG tem fortíssima resistência à nossa representação e esta, não sendo capaz de pensar responsavel e coletivamente, insiste em afrontar com sua presença e pretensão de VENCER: estupidamente inútil. O próprio ministro do planejamento já confidenciou o que afirmo. Os peritos se lembram da mudança do nome da carreira decidido pelo MPOG por causa de uma bravada de equiparação aos peritos da PF?
7- A gestão da associação é autocrática, patrimonialista, só aceita auditoria contábil, rejeitando cobranças de resultado, de eficácia, de efetividade; Não há nenhuma estratégia, segue-se ao sabor dos ventos e necessidades inadiáveis.
8- A verdadeira bandeira deveria deixar de lado as questões pontuais e acessórias para focar 100% da energia em nos tornarmos CARREIRA DE ESTADO através da remuneração por subsídios, através da construção de argumentos sólidos como gestão de 1,5% do PIB, papel judicante, atividade de risco, importância social, lembrando que até técnicos da SUSEP e do IPEA se tornaram subsidiados em 2008. Talvez não seja hora de lutar por aumentar salário! Nem priorizar redução de jornada, embora devamos adequar a carreira à necessidade da profissão! Se obtivermos o status de carreira de primeira linha, nossos problemas acabam e as soluções pontuais ficam facílimas.
9- Por que não avança a discussão de irmos para outro órgão? Algo especializado em perícias? Algo que seja do interesse da cidadania? Há experiência internacional nisso, muito boa. Há experiência nacional nisso: os procuradores autárquicos do INSS saíram da autarquia e foram para um órgão especializado, a AGU. Voltaram para prestar serviços melhores, mais independentes e muito mais eficazes. Os auditores fiscais saíram do INSS e vão bem, obrigado.
4- Nossa liderança está queimada em todos os círculos do poder central; até o Arnaldo Faria de Sá anda batendo;
5- O INSS/MPS pretendem ganhar tempo e nada resolver, principalmente com o negociandor escalado;
6- O MPOG tem fortíssima resistência à nossa representação e esta, não sendo capaz de pensar responsavel e coletivamente, insiste em afrontar com sua presença e pretensão de VENCER: estupidamente inútil. O próprio ministro do planejamento já confidenciou o que afirmo. Os peritos se lembram da mudança do nome da carreira decidido pelo MPOG por causa de uma bravada de equiparação aos peritos da PF?
7- A gestão da associação é autocrática, patrimonialista, só aceita auditoria contábil, rejeitando cobranças de resultado, de eficácia, de efetividade; Não há nenhuma estratégia, segue-se ao sabor dos ventos e necessidades inadiáveis.
8- A verdadeira bandeira deveria deixar de lado as questões pontuais e acessórias para focar 100% da energia em nos tornarmos CARREIRA DE ESTADO através da remuneração por subsídios, através da construção de argumentos sólidos como gestão de 1,5% do PIB, papel judicante, atividade de risco, importância social, lembrando que até técnicos da SUSEP e do IPEA se tornaram subsidiados em 2008. Talvez não seja hora de lutar por aumentar salário! Nem priorizar redução de jornada, embora devamos adequar a carreira à necessidade da profissão! Se obtivermos o status de carreira de primeira linha, nossos problemas acabam e as soluções pontuais ficam facílimas.
9- Por que não avança a discussão de irmos para outro órgão? Algo especializado em perícias? Algo que seja do interesse da cidadania? Há experiência internacional nisso, muito boa. Há experiência nacional nisso: os procuradores autárquicos do INSS saíram da autarquia e foram para um órgão especializado, a AGU. Voltaram para prestar serviços melhores, mais independentes e muito mais eficazes. Os auditores fiscais saíram do INSS e vão bem, obrigado.
Temo que estejamos entrando no jogo da estupidez da direção e não levantando a cabeça para ver o que acontece ao nosso redor... Somos um barco à deriva e qualquer porto pode parecer a salvação, infelizmente. Na conjuntura atual, até que é melhor do que não aportar em lugar algum, pois já estamos fazendo água há tempo.