sábado, 19 de junho de 2010

Sem palavras



4 comentários:

  1. Estou entrando agora no INSS e já me sinto um palhaço de circo.

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  2. O que mais se estranha é a perda do "tempo certo" para se agir. Dá um grande aperto no coração ver um atraso de dois, isso mesmo, dois anos, para se agir corretamente. Corretamente? É como aquele quadro de um antigo programa humorístico onde certo sujeito, com "um delay interpretativo, dava a resposta mais do que justa...três horas depois e em meio a uma plateia que nada sabia do que se tratava, provocando confusões enormes. Também é interessante notar, como um estalo, o quanto amadurecemos nesses dois anos (desde dois mil e oito). Já sabemos com quem conversamos, as artimanhas usadas e a característica "sui generis" nas negociações. Nada como estar no meio para conhecê-lo. Bem que se diz: “de boas intenções o inferno está lotado e, por isso, sempre em expansão. Já caí nas promessas de "voto de confiança" e me senti órfão várias vezes. E como todo órfão, chorei onde “a mãe não escutava”. Essa história toda, de greve agora, não parece coisa pessoal? Estamos bem. Um administrador/patrão que nos odeia, justamente porque trabalhamos, e que nos deseja destruídos e enfraquecidos, guarnecido pelo seu décimo escalão hierárquico de "capitães do mato". Não era para chegar nesse ponto. Avisos não faltaram. Avisar reis e imperadores de que estão nus nos coloca sob a pena de sermos taxados de oposição, quinta coluna, destruidores de associação e aí vai. Quem não bajula é inimigo e quem bajula não tem defeitos. Mas greve não deixa de ter sua legitimidade. Os peritos defendem aproximadamente oitenta e quatro por cento (?) de contribuintes que olham, desinformados, sua poupança compulsória, a título de aposentadoria, ser drenada de forma diversa. Cerca de sete por cento dos segurados (a média mundial?), requer de forma justa e cumprindo o objetivo moral e legal o “auxílio-incapacidade” (me recuso a usar o nome legal e original: auxílio-doença). Mas, os outros sete por cento podem estar ( e acredito que estão) usando o referido benefício como complemento de renda e até mesmo nas exacerbações de incapacidade que não existe (com a finalidade de “meter a mão no que não se tem direito”). E quem são os guardiões, que deveriam ser valorizados e defendidos pela casa? Os tão mal vistos peritos, que a cada exercício bem feito do seu dever público, criam dificuldades politiqueiras que desagradam. Mas, voltando à greve, não podemos negar (a despeito de tudo que se escreveu acima) que um veto, depois da matéria analisada e aprovada pelo Congresso Nacional e pelo Senado Nacional soa como um grande desrespeito aos representantes do povo e ao próprio povo. Mas, como dito antes: somente agora os peritos médicos do INSS se cansaram de tantos maus-tratos e de tanta engabelação? Fossem os auditores fiscais (da Receita Federal ou do INSS), o caldo já teria entornado há mais tempo. A diferença parece estar nas lideranças e no amor-próprio de cada profissional. Deflagrada a greve quem vai se arriscar a seguir o líder e depois de acordar, pela madrugada, consultar seu e-mail e ler que “em nome da boa vontade, vamos cessar a greve e dar mais um voto de confiança nas negociações”? Não é somente pela carreira. A carreira e os líderes da mesma não se separam, pois o que os líderes plantam quem colhe é a massa pericial. Se os líderes criam inimigos, os mesmos se vingam no baixo clero. Se o líder abandona um perito à sua sorte, pode abandonar todos também. Mas a associação é dos seus associados, e não me incluo mais nesse seleto clube. Que tenham iluminação e inteligência suficiente para fazer, dessa vez, a coisa certa. Podem começar trocando a liderança. Mas isso é com eles: os sócios.

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  3. Infelizmente, a carreira pericial não se dá o devido respeito e valor, como pontuou o colega acima, fossem os auditores da RF ou outros de carreira de Estado, o caldo já estaria entornado há meses.

    Acorda, peritada, estamos no fundo do poço, sem rumo algum!

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  4. Acho muito difícil termos um futuro bom. Ora , como realizar alguma mudança se a maioria dos peritos nào tem vontade alguma de mudar a situação atual? O pessoal , em sua maioria só quer saber de trabalhar menos e ganhar mais.Não têm tempo pra dedicar a discussões sobre o futuro da categoria.É complicado nós, algumas dezenas , lutarmos em nome de milhares. Comecei bem empolgada, mas depois de conversar com o pessoal fiquei sem esperança... Acho que vou estudar pra um concurso melhor e deixar o barco afundar.Pq isso é um fato , estamos no meio de uma tempestade e se não houver uma mudança radical o barco vai afundar SIM!

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