terça-feira, 25 de agosto de 2009

A Servidão segundo Pausânias

25.08.2009- Trecho de Pausânias no texto O Banquete, de Platão:

“O deixar-se conquistar pelo dinheiro e pelo prestígio político é tido como feio, quer a um mau trato nos assustemos sem reagir, quer beneficiados em dinheiro ou em sucesso político não os desprezemos; nenhuma dessas vantagens parece firme ou constante, afora o fato de delas nem mesmo se pode derivar uma amizade nobre. Um só caminho, então, resta à nossa norma, se deve o amado decentemente aquiescer ao amante. É norma entre nós que, assim como para os amantes, quando um deles se presta a qualquer servidão ao amado, não é isso adulação nem um ato censurável, do mesmo modo também só outra única servidão voluntária resta, não sujeita a censura: a que aceita pela virtude. Na verdade, estabeleceu-se entre nós que, se alguém quer servir a um outro por julgar que por ele se tornará melhor, ou em sabedoria ou em qualquer outra espécie de virtude, também essa voluntária servidão não é feia nem é uma adulação”.

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