26.10.09 Hoje comemoramos o dia do funcionário público. Na verdade, a data correta seria dia 28 próximo, data que, para mim, significa outra coisa, a data da traição. Foi no dia 28 de outubro do ano passado que fui a Brasília, esperançoso de reverter uma situação absurda de condenação sumária e exclusão de um dirigente de entidade de classe; seu fundador e primeiro presidente. Aquele que se expôs sem medo, conduziu uma greve vitoriosa após 89 dias de batalha.
O Julgamento Sumário, sem direito de defesa, foi ratificado pelos delegados presentes quando, impassíveis, com olhar de paisagem, permitiram que requerimento assinado por 17 deles (a quem agradeço e respeito) sequer fosse apreciado pela mesa sob a alegação falaciosa de não ser tema da pauta. O constrangimento do advogado da entidade era indisfarçável. Só depois vim a saber que houvera movimentos de bastidores, os tais famosos telefonemas, fazendo da assembléia uma mera encenação. Os incautos talvez não tenham percebido que estavam alí a permitir e a compactuar com um projeto pessoal continuísta, ambicioso e inescrupuloso ao afastar aquele que representava risco, sobretudo ao viajar para SP e lá reunir-se com lideranças "perigosas". Estas lideranças, entretanto, também fizeram sua opção, bancando ar de surpresa, mesmo tendo comido comigo uma pizza na véspera. Estão servidos?
(2.301)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentário livre. Os comentaristas devem se identificar e se responsabilizar pelos conteúdos postados.