sábado, 19 de dezembro de 2009

Mercado Pericial em alta.

Rio - Mudanças na política de gestão de servidores da Secretaria Estadual de Educação, para o ano que vem, promete gerar polêmica na categoria. Será publicado, nos primeiros dias de janeiro, o edital de licitação para escolher a empresa que assumirá a perícia médica de todos os funcionários da rede. Com isso, 6 mil servidores licenciados serão chamados a uma nova ‘revisão’, o que deve reduzir em 2 mil o número de afastados por problemas médicos.

O objetivo é reduzir os custos e acabar com as fraudes. No entanto, quem está realmente doente e provar isso, não precisa se preocupar. Acreditamos que 30% dos licenciados deverão voltar ao trabalho”, afirmou o superintendente de Gestão de Pessoas da secretaria, Marcus Medina.
FONTE: ODIA on line.

7 comentários:

  1. Minha indagação é:

    Que "empresas de perícia" seriam essas e que peritos (com que formação) trabalham nas mesmas. Existem ?

    É...perícia e comércio estão se encontrando rapidamente. E, como sempre, não faltarão médicos espertos para explorar médicos bobos (cursinhos de perícia; certificados relâmpago de atuação em perícia; donos de empresa de perícias; donos de cursinhos etc...etc...).

    Luciana Coiro

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  2. Entendo e concordo com você, no entanto, além de ter sido aprovado em concurso, qual é a qualificação para ser perito do INSS?
    Ou vai falar que aquele cursinho feito quando somos aprovados serve de alguma coisa?
    E durante o exercício, o INSS se preocupa com reciclagem, formação ou incentiva a qualificação?
    Na minha opinião a perícia médica, como um todo, ainda precisa de profissionalizar muito para alcançar outras areas médicas.

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  3. Albertp Felipe, você tem razão. Sabia que para ser legista é a mesma coisa, basta passar no concurso em um dos estados? Só há uma residência médica (USP)? De fato é preciso mais do que isso e estou na ABML com essa intenção: qualificação a quem já é legalmente especialista. Abraço e obrigado.

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  4. Um dos motivos, entre inúmeros, de já ter tomado a decisão de sair do INSS foi está. Gosto de estudar, fiz especialização em medicina legal e medicina do trabalho na USP e conclui o curso de ergonomia em BH do Dr. Hudson, mas para o INSS tanto faz!
    Antes de passar neste concurso tentei o IML mas por motivos conhecidos "da segunda fase" não passei. Agora estou repensando esta carreira.

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  5. Alberto Felipe, muitos de nós, a maioria, tem especialização em Medicina do Trabalho por falta de uma formação mais específica que, agora, se insinua no "mercado", algumas muitas vezes com viés puramente comercial. Eu também fiz medicina do trabalho com esforço próprio e visando unicamente o trabalho médico-pericial. Fiz também o curso de Ergonomia do Hudson. Para o INSS, isso não significa nada.

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  6. O famoso ditado resume está história: "os incomodados que se mudem"

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  7. É, Alberto Felipe, é o que muitos fazem, mas lembro que em 2003 vivíamos situação pior e ficamos para mudar o que achávamos errado. A mudança veio, mas cedeu à contra-reação que era esperada. Por que cedeu? Porque perdeu a unidade, o foco, as bandeiras. A categoria deixou que isso acontecesse ao lavar as mãos diante de usurpação de poder que, de certa forma, referendou. Nos tornamos uma associação qualquer, como as dezenas que pululam por aí e só mantém sócios por conta das ações judiciais em andamento que patrocina.

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