Na esteira da falta de sensibilidade e da excessiva e paranóica concentração de afazeres, a proposta anunciada no primeiro congresso brasileiro de perícias médicas em maio de 2007 não frutificou. A pretendida Fundação Cristina Felipe da Silva, que cuidaria do aprimoramento permanente dos integrantes das carreiras de perícia médica da Previdência Social, foi boicotada no nascedouro.
Como não existe espaço vago, outras instituições, algumas respeitáveis, vêm se dedicando a produzir cursos e ministrá-los aos peritos e candidatos a. É hora de entidades como a FGV, a USP e outras de primeira linha também se interessarem por esta área da formação médica, inexistente nos cursos de graduação, para elevar o nível e concorrerem para melhor qualidade dos cursos de pós-graduação.
A Medicina do Trabalho padece de ampla gama de instituições que oferecem cursos, muitos de qualidade discutível. As leis de mercado estão se fazendo valer implacavelmente e a perícia médica se torna a bola da vez e, quem sabe, explique a presença da ANAMT nas discussões sobre perícia em parceria com a SBPM. O Banner anexo, de uma universidade que ministra cursos de administração, é meramente ilustrativo e não alude à qualidade de nomes citados.
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